Uma visão holística e libertadora da ecologia
A ecologia integral procura acostumar o ser humano com esta visão global e holística. O holismo não significa a soma das partes, mas a captação da totalidade orgânica, una e diversa em suas partes, sempre articuladas entre si dentro da totalidade e constituindo essa totalidade.
Essa cosmovisão desperta no ser humano a consciência de sua função dentro dessa imensa totalidade. Ele é um ser que pode captar todas as dimensões, alegrar-se com eleas, louvar e agradecer àquela inteligência que tudo ordena e àquela Amor que tudo move, sentir-se um ser ético, responsável pela parto do universo que lhe cabe habitar, a Terra.
Ela a Terra, é, segundo notáveis cientistas, um superorganismo vivo, demominado Gaia, com calibragens refinadíssimas de elementos físicos-químicos e auto-organizacionais que somente um ser vivo pode ter. Nós seres humanos, podemos ser o satã da Terra, como podemos ser seu anjo-da-guarda bom. Somos co-responsáveis pelo detino de nosso planeta, de nossa biosfera, de nosso equilíbrio social e planetário.
Essa visão exige uma nova civilização e um novo tipo de religião, capaz de re-ligar Deus e mundo, mundo e ser humao, ser humano e espiritualidade do cosmos....
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A partir dessa visão verdadeiramente holística (globalizadora), compreendendo melhor o ambiente e a forma de tratá-lo com respeito (ecologia ambiental). Apreendemos as dimensões da sociedade, que deve possuir sustentabilidade e ser a expressão da convivialidade não só dos humanos, mas de todos os seres entre si (ecologia social). Damo-nos conta da necessidade de superar-mos o antropocentrismo em favor do cosmocentrismo e de cultivarmos uma intensa vida espiritual, pois descobrir as forças da natureza dentro de nós e a presença de energias espirituais que estão em nós e que atuam desde o início na constituição do Universo (ecologia mental). E por fim, captamos a importância de tudo integrar, de lançar pontes para todos os lados e de entender o Universo, a Terra cada um de nós como um nó de relações voltado para todas as direções (ecologia integral).
Somente no vai-e-vem dessas relações, e não fora delas, nos setiremos realizados e interiormente serenados, construindo um desenvolvimento com a natureza e jamais contra ele. Importa fazermos as pazes e não dar trégua à Terra. Cumpre refazermos uma aliança de fraternidade/ sororidade e de respeito para com ela. E sentirmos embuídos do Espírito que tudo penetra e daquele Amor que, no dizer de Dante, move o céo, todas as estrelas e também nossos corações.
Não cabe opormos as várias correntes de ecologia, mas discernirmos como se complementam e em que medida nos ajudam a sermos um ser de relações, produtores de comportamentos que tenham como consequência a preservação e a potencialização do patrimônio formado ao longo de 15 bilhões de anos. Custosamente ele chegou até nós, e é nosso dever passá-lo adiainte, enriquecido, dentro de um espirito sinergético e afinado com a grande sintonia Universal.
A ecologia integral procura acostumar o ser humano com esta visão global e holística. O holismo não significa a soma das partes, mas a captação da totalidade orgânica, una e diversa em suas partes, sempre articuladas entre si dentro da totalidade e constituindo essa totalidade.
Essa cosmovisão desperta no ser humano a consciência de sua função dentro dessa imensa totalidade. Ele é um ser que pode captar todas as dimensões, alegrar-se com eleas, louvar e agradecer àquela inteligência que tudo ordena e àquela Amor que tudo move, sentir-se um ser ético, responsável pela parto do universo que lhe cabe habitar, a Terra.
Ela a Terra, é, segundo notáveis cientistas, um superorganismo vivo, demominado Gaia, com calibragens refinadíssimas de elementos físicos-químicos e auto-organizacionais que somente um ser vivo pode ter. Nós seres humanos, podemos ser o satã da Terra, como podemos ser seu anjo-da-guarda bom. Somos co-responsáveis pelo detino de nosso planeta, de nossa biosfera, de nosso equilíbrio social e planetário.
Essa visão exige uma nova civilização e um novo tipo de religião, capaz de re-ligar Deus e mundo, mundo e ser humao, ser humano e espiritualidade do cosmos....
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A partir dessa visão verdadeiramente holística (globalizadora), compreendendo melhor o ambiente e a forma de tratá-lo com respeito (ecologia ambiental). Apreendemos as dimensões da sociedade, que deve possuir sustentabilidade e ser a expressão da convivialidade não só dos humanos, mas de todos os seres entre si (ecologia social). Damo-nos conta da necessidade de superar-mos o antropocentrismo em favor do cosmocentrismo e de cultivarmos uma intensa vida espiritual, pois descobrir as forças da natureza dentro de nós e a presença de energias espirituais que estão em nós e que atuam desde o início na constituição do Universo (ecologia mental). E por fim, captamos a importância de tudo integrar, de lançar pontes para todos os lados e de entender o Universo, a Terra cada um de nós como um nó de relações voltado para todas as direções (ecologia integral).
Somente no vai-e-vem dessas relações, e não fora delas, nos setiremos realizados e interiormente serenados, construindo um desenvolvimento com a natureza e jamais contra ele. Importa fazermos as pazes e não dar trégua à Terra. Cumpre refazermos uma aliança de fraternidade/ sororidade e de respeito para com ela. E sentirmos embuídos do Espírito que tudo penetra e daquele Amor que, no dizer de Dante, move o céo, todas as estrelas e também nossos corações.
Não cabe opormos as várias correntes de ecologia, mas discernirmos como se complementam e em que medida nos ajudam a sermos um ser de relações, produtores de comportamentos que tenham como consequência a preservação e a potencialização do patrimônio formado ao longo de 15 bilhões de anos. Custosamente ele chegou até nós, e é nosso dever passá-lo adiainte, enriquecido, dentro de um espirito sinergético e afinado com a grande sintonia Universal.
Leonardo Boff no livro Ética da Vida
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