Meridianos do Firmamento
Que luz cristalina
nasce das profundezas do rio?
Que vaporosas sombras
risca o barco ao espraiar-se
pelas margens do quotidiano?
Que ramos tece a vida
ao enternecer o corpo já gasto
pela usura dos dias?
Nunca duvides de ti
e do firmamento que desenhas
com gestos de Boticelli
Existir é já resistir
V. Solteiro
in A Arquiterura das Palavras
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