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Osun



Rio Osun em Osogbo (Foto Alex Mazzeto).



Osun, Oshun, Ochun ou Oxum, na Mitologia Yoruba é um orixá feminino. O seu nome deriva do rio Osun, que corre na Iorubalândia, região nigeriana de Ijexá e Ijebu. Identificada no jogo do merindilogun pelos odu ejioko e Ôxê, é representada pelo candomblé, material e imaterialmente, por meio do assentamento sagrado denominado igba oxum.



É tida como um único Orixá que tomaria o nome de acordo com a cidade por onde corre o rio, ou que seriam dezesseis e o nome se relacionaria a uma profundidade desse rio. As mais velhas ou mais antigas são encontradas nos locais mais profundos (Ibu), enquanto as mais jovens e guerreiras respondem pelos locais mais rasos. Ex.: Osun Osogbo, Osun Opara ou Apara, Yeye Iponda, Yeye Kare, Yeye Ipetu, etc.

Em sua obra Notas Sobre o Culto aos Orixás e Voduns, Pierre Fatumbi Verger escreve que os tesouros de Oxum são guardados no palácio do rei Ataojá. O templo situa-se em frente e contém uma série de estátuas esculpidas em madeira, representando diversos Orixás: "Osun Osogbo, que tem as orelhas grandes para melhor ouvir os pedidos, e grandes olhos, para tudo ver.
Ela carrega uma espada para defender seu povo."
O Festival de Osun é realizado anualmente na cidade de Osogbo, Nigéria.

O Bosque Sagrado de Osun-Osogbo, onde se encontra o Templo de Osun, é Patrimônio Mundial da UNESCO desde 2005.



Oxum é o nome de um rio em Oxogbo, região da Nigéria. É ele considerado a morada mítica desta Orixá africana que, no sincretismo com a religião católica, corresponde à Nossa Senhora da Conceição e Nossa Senhora de Aparecida. Oxum é a dona da água doce e, por extensão, de todos os rios e cachoeiras.


Dona do ouro, da riqueza e das águas doces. Padroeira dos negócios e da fecundidade protege o feto e a criança em gestação.






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