Algum tempo atrás, falamos aqui sobre o Puma americano que tinha acabado de entrar para a lista de animais extintos. Mas como é feito essa lista?
Quem cria os critérios para dizer que um anima, de fato, está extinto é a IUCN (International Union For Conservation of Nature) com sua Red List, uma lista que contém todos os animais e plantas ameaçados no mundo.
Craig Hilton-Taylor, gerente da Red List no Reino Unido, afirma que “A estimativa de risco de extinção não é uma ciência exata. Nós nos baseamos no que sabemos sobre a espécie e suas ameaças, usando informações do passado, do presente e projeções para o futuro”.
Não é necessário ser cientista ou algo do tipo para confirmar a extinção, apenas é necessário uma pesquisa que seja enviada à IUCN. Por conta dessa “liberdade”, a entidade fez uma cartilha com regras bem rígidas. Nela é preciso apontar dados como população, área de ocupação, redução no número de indivíduos, etc. Aí, então, profissionais da IUCN vão avaliar a pesquisa e pedir complemento, caso necessário. Por isso, para um animal entrar na lista, podem passar meses.
Poucas espécies estão catalogadas (de 1,8 milhão são apenas 56 mil classificadas), você pode ver quais são as categorias nesse infográfico da Editora Abril.
A lista completa está aqui, com seus 707 membros. Mas vale lembrar que existe o fenômeno “Táxon Lazarus”, que é quando uma espécie da lista de extintos “volta” a viver. É otimismo demais pensar que, nessa lista, podem ser uns 700 Lazarus?
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