“Os nossos resultados indicam que grandes quantidades de POP foram libertadas para a atmosfera do Árctico ao longo das duas últimas décadas”, resumem os investigadores.
Num comentário que acompanha o artigo científico, Jordi Dachs, do Instituto espanhol de diagnóstico ambiental e de estudo da água (Idaea-Csic), salienta que “milhares” de poluentes orgânicos persistentes poderão estar a comportar-se de forma semelhante.
Mas para Hayley Hung, da Agência de Ambiente do Canadá e uma das investigadoras que participou no estudo, isto é apenas o "início de uma história". "O próximo passo é descobrir que quantidade de POP existe no Árctico, quanto poderá ser libertada e quão depressa", disse ao jornal "The Guardian".
Segundo a Convenção de Estocolmo, os POP "são substâncias químicas que, possuindo certas propriedades tóxicas, resistem, contrariamente a outros poluentes, à degradação, o que as torna particularmente nocivas para a saúde humana e o ambiente". Estes poluentes "acumulam-se nos organismos vivos e propagam-se pelo ar, pela água e pelas espécies migratórias e acumulam-se nos ecossistemas terrestres e aquáticos".
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