Se não visamos o bem de todos, não conseguimos o de nenhum -
Por um novo paradigma holístico
O mundo continua dividido. Uns preocupam-se sobretudo com os homens, outros principalmente com os animais. A maioria apenas consigo próprios e com os "seus". Será tão difícil ver que nada está separado e que o sofrimento e a felicidade de um ser, seja qual for, são inseparáveis do sofrimento e da felicidade de todos os outros e do equilíbrio ecológico do planeta onde todos igualmente vivemos? Será tão difícil ver que todos os seres vivos aspiram igualmente, embora de modos diversos, ao bem-estar? Será tão difícil ver que, se não visamos o bem de todos - a satisfação das suas necessidades, não dos seus desejos - , não conseguimos o de nenhum?
Só um novo paradigma, holístico e global, que não separe o bem dos homens, dos animais e o respeito pela comum mãe-natureza, pode trazer a alternativa que todos procuramos. Seguir outros caminhos é continuar a fazer parte do problema e não da solução. E este novo paradigma tem de assumir uma expressão em todas as áreas, da espiritualidade à educação, à organização social, económica e política e às relações internacionais.
Queremos fazer parte da mudança ou reproduzir no futuro o passado?
Por Paulo Borges...
Devemos levar em consideração ainda a importância das aves migratórias, principalmente as de habitat costeiro, no controle biológico de espécies e a participação em diferentes cadeias alimentares, ao habitar temporariamente diferentes ecossistemas. Destaca-se também a importância que várias espécies de beija-flor têm na polinização e controle de doenças, pois são os principais predadores de mosquitos transmissores de doenças como a filariose, febre amarela, malária e leishmaniose; e por existirem algumas espécies de plantas que são polinizadas exclusivamente por estas espécies.
Após tantos motivos, evidencia-se a necessidade urgente de preservação dessa enorme diversidade de espécies, todas importantíssimas ao meio ambiente e ao homem, e para isso devermos proteger o que sobrou do hábitat das espécies: as áreas remanescentes de vegetação primária ou regenerada, campos naturais, lagoas, rios e banhados. A biodiversidade é nossa maior riqueza nacional e mundial e nos presta um importante serviço, nunca contabilizado pelos degradadores. Temos o dever de proteger e assegurar a riqueza de nosso patrimônio natural para as gerações futuras.
Fonte do excerto : Instituto Rã-Bugio
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